Gestão

PONTO DE VISTA – O legado que desejamos para a Copa


Você está lendo: PONTO DE VISTA – O legado que desejamos para a Copa

Ainda há o que falar sobre este assunto? Muito já foi explorado, discutido, batido e comentado. O tema chegou a exaustão, mas as vésperas do mundial, queremos deixar registrado o que gostaríamos de ver como o verdadeiro legado destes jogos.

 Desejamos:

1) Que o Brasil aprenda a lidar com planejamento e antecedência, não porque vai receber visita, mas porque é necessário para seu próprio crescimento e desenvolvimento.

2) Que nossas análises sobre os temas que nos rodeiam sejam mais profundas, deixando de lado a propaganda, o politicamente correto e o blá, blá, blá. Para isso, precisamos estimular a educação e o pensamento científico, em todas as esferas e níveis.

3) Que o povo brasileiro aprenda a exigir aquilo que é do seu interesse e direito, de maneira democrática, cidadã e respeitosa, valorizando a meritocracia e o esforço de cada indivíduo.

4) Que a política de pão e circo não seja suficiente para acalmar nosso povo. Que saibamos reivindicar nas urnas o nosso direito à cidadania plena.

5) Que no futuro, simples tarefas como conseguir um fornecedor, cancelar ou reclamar de um serviço ou viajar de avião não sejam penosas e excruciantes.

6) Que a alegria característica do nosso povo seja transformada em energia empreendedora e que ela mude nossas atitudes e comportamentos, enterrando de vez a maldição do jeitinho brasileiro.

7) Que cada brasileiro conheça o seu papel na sociedade e saiba como suas ações interferem diretamente no modelo mental que conhecemos.

8) Que a gente possa ter orgulho do nosso país. Sempre e não somente quando o mundo estará de olho e a sujeira ainda não foi toda escondida debaixo do tapete.

9) Que cantemos o hino nacional com a mesma emoção dos jogos no dia das eleições.

10) Que entendamos de uma vez por todas que nós somos os únicos responsáveis pelas nossas escolhas.

Dito isso, é hora de colocar a camisa verde-amarela e torcer pela nossa seleção. O problema não é da FIFA, dos gringos, da Argentina ou do Felipão. Não é neles que temos que descontar nossas frustrações. O problema é nosso e um bom começo é realizar uma autoanálise criteriosa. Como você está contribuindo para um país melhor?