Gastronomia

O movimento ‘da fazenda-para a mesa’ chega ao mundo do vinho


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Enquanto nos preocupamos com uma alimentação cada vez mais saudável, a grande maioria da população ainda procura por vinhos cultivados pelas grandes marcas. Porém, vinhos fabricados em grande escala são produzidos a partir de uvas que foram pulverizadas com pesticidas e contêm vários produtos químicos para parar a fermentação e introduzir taninos. Há uma lista de aditivos aprovados legalmente que podem ser usados ​​na produção de vinhos, sem qualquer exigência de listá-los no rótulo de um vinho.

Felizmente, graças à convergência da consciência e do acesso, o vinho de pequenos produtores locais está prestes a se tornar o centro do novo movimento entre a vinha e a mesa. Isso geralmente significa que as uvas foram cultivadas sem herbicidas ou pesticidas em vinhedos orgânicos ou biodinâmicos. Depois disso, as uvas fermentam sozinhas, com aditivos encontrado no próprio ambiente. Nenhum aditivo é usado, exceto, em alguns casos, uma pequena quantidade de enxofre para preservação.

A Dry Farm Wines, por exemplo, denomina-se como “o único clube de vinho natural com foco na saúde” do mundo e apresenta uma variedade de vinhos biodinâmicos provenientes de fazendas familiares em todo o mundo, que eles testam em laboratório para garantir baixo teor de sulfitos e pureza geral. Eles fazem a curadoria apenas dos vinhos naturais da mais alta qualidade, provenientes de pequenas e sustentáveis ​​fazendas familiares que atendem ao rigoroso padrão de saúde. Puro e artesanal.

Quando o vinho é produzido sem interferência química, não é apenas melhor para nossos corpos, mas para o meio ambiente e para o mundo como um todo. Os efeitos ecológicos da indústria do vinho estão agora sendo cada vez mais considerados. La Maliosa, uma produtora biodinâmica italiana, recentemente se tornou o primeiro produtor a medir sua pegada de carbono, em conjunto com a Universidade de Siena.

Essa tendência está apenas em sua fase inicial, mas continuará a aumentar, como fez o movimento de alimentos ‘da fazenda-para a mesa’: com o entusiasmo e o apoio dos consumidores que pedem produtos de origem conhecida, não só em casa, mas também nos restaurantes.

Uma parte fundamental do movimento será o consumidor exigindo transparência em termos de rotulagem. É necessário ter padrões internacionais de rotulagem para o álcool, que exigem que produtores e distribuidores sejam transparentes sobre o que fazem. A metodologia de agricultura empregada deve ser clara, e quaisquer aditivos e auxiliares de processamento usados precisam ser claramente listados no rótulo.