Maersk está desenvolvendo combustível ecológico para frotas marítimas globais
O transporte marítimo é responsável pela produção de cerca de 3% das emissões globais de CO2 e essa porcentagem- ainda – está crescendo. Por conta disso, a Organização Marítima Internacional ordenou que os transportadores globais reduzam o volume de gases poluentes emitidos ao navegar em águas costeiras.
A organização também estabeleceu uma meta de reduzir pela metade as emissões globais de carbono até 2030. Pensando em uma solução, a Maersk está desenvolvendo um combustível alternativo, o LEO. Que ajudará embarcações e indústrias a cumprirem suas metas e – finalmente – reduzir as emissões de carbono.
A Maersk, uma das gigantes dinamarquesas dos setores dos transportes e energia, está testando um combustível alternativo como parte de sua promessa de reduzir as emissões. O combustível, conhecido como LEO, é fabricado com lignina e é menos prejudicial ao meio ambiente do que os combustíveis fósseis tradicionais.
A Maersk fez parceria com a Universidade de Copenhague e várias outras empresas para desenvolver o LEO. A lignina, um dos componentes do combustível, é encontrada no meio ambiente e ajuda a dar rigidez às plantas, geralmente é removida para criar papel de alta qualidade e pode ser queimada para criar vapor e eletricidade.
O combustível ainda está em desenvolvimento, mas o objetivo é testá-lo ainda no segundo trimestre de 2020 em alguns navios. O projeto é apoiado pela Maersk e outras empresas, como: Wallenius Wilhelmsen, BMW Group, H&M Group, Levi Strauss & Co. e Marks & Spencer.