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Airbus e Boing querem resolver os problemas de bagagem de mão


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Em mundo cheio de viajantes que não querem pagar tarifas extras para despachar suas malas, muitos passageiros começam a sentir ansiedade antes mesmo do momento do check in.

Alguns até vivem em um estado quase constante de ansiedade por causa das malas que viajam suspensas dentro da cabine, pois a rotina de viagens é constante para diversos profissionais da atualidade. A grande dúvida sempre é se terá espaço suficiente sobre suas cabeças no momento que alcançarem sua fileira, temendo que, se não houver, terão que voltar para a frente do avião para despacharem sua bagagem.

As companhias aéreas também não gostam dessa dança, porque as malas de última hora são difíceis de manusear – uma pessoa deve levá-las até o porão de carga – e podem levar a atrasos nas partidas.

Mas há boas notícias: a Boeing e a Airbus, juntamente com alguns de seus fornecedores, podem ter soluções para a crise das malas de mão e mostraram algumas delas esta semana no Aircraft Interiors Expo, em Hamburgo, na Alemanha.

Uma delas é decididamente muito simples, embora eficaz: os dois fabricantes estão desenvolvendo bagageiros maiores, automaticamente para armazenam mais malas. A American Airlines tornou-se o cliente que fará o lançamento da Airspace XL, da Airbus, que o fabricante afirma serem cerca de 40% maiores do que os maleiros existentes. O primeiro avião já entrou em serviço esta semana – e empresa planeja reformular todas as aeronaves Airbus mais antigas. A Boeing está fazendo algo similar, e várias operadoras, incluindo a Alaska Airlines, já estão fazendo atualizações nos bagageiros de cabine.

Durante o evento, a Airbus exibiu um sistema de iluminação que informa aos comissários de bordo e aos passageiros quanto espaço ainda resta em cada maleiro. Se houver espaço vazio para uma mala cheia, os passageiros verão uma luz verde brilhante na base da caixa. Se estiver cheio, eles verão vermelho. Se há espaço para uma jaqueta ou pasta, mas não uma mala cheia, o amarelo será a cor aparente.

 

A Airbus planeja testar este conceito neste ano em um Airbus A350, com as companhias aéreas possivelmente usando o sistema até 2021. Os dados também poderão ser armazenados para que as companhias aéreas possam usá-lo em voos futuros.

Outra empresa, chamada Diehl Aviation, que constrói interiores de cabine para os jatos da Boeing e da Airbus, tem uma ideia diferente. Desenvolveu um conceito para um compartimento suspenso que as companhias aéreas poderiam distribuir (ou vender) antes da partida. No protótipo em exibição em Hamburgo, a empresa tem uma tela digital abaixo de cada bagageiro, mostrando aos clientes seu espaço disponível. Até agora, porém, nenhuma operadora se comprometeu com a tecnologia da Diehl.