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Intel usa drones e inteligência artificial para manutenção da Grande Muralha da China


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A Grande Muralha da China tem 20.000 quilômetros de extensão, abrangendo 15 províncias e 404 municípios em todo o país. Construído ao longo de séculos, é patrimônio da UNESCO e precisa de manutenção séria.

Para mostrar sua mais recente tecnologia de drone e software de análise com tecnologia AI, a Intel trabalhou com a Universidade de Wuhan e a Fundação China para Conservação do Patrimônio Cultural para avaliar os danos a uma seção do muro ao redor de Jiankou, a poucas horas de Beijing.

A pesquisa com o drone coletou mais de 10.000 imagens de alta resolução para criar modelos digitais através de um algoritmo de reconstrução 3D. Isso, combinado com a tecnologia AI para permitir a detecção de danos, criou um plano de restauração digital que pode calcular os materiais necessários, os custos e tudo mais.

O foco deste projeto é a automação e aplicações comerciais, onde uma grande quantidade de dados tem que ser coletada e analisada como inspeções industriais, infraestrutura como pontes, refinarias de petróleo, torres de transmissão e locais diversos difíceis de alcançar. No caso da Grande Muralha, levaria meses para as equipes realizarem o que a Intel faz em questão de dias.

É uma história fascinante que liga inesperadamente a tecnologia ao patrimônio cultural. Seja na Grande Muralha, ou no levantamento de ursos polares no Ártico, como a marca fez no ano passado, o conteúdo da Intel consegue fascinar tanto os curiosos tecnológicos quanto quem gosta de cultura geral.