China pode ter a primeira rede de táxis aéreos autônomos
Especialista em veículos aéreos autônomos (AAV), a EHang, está testando um sistema de táxi-drone em Guangzhou, China. O projeto utiliza aeronaves inteligentes de baixa altitude para transportar pessoas e mercadorias por várias rotas.
Os AAVs são totalmente alimentados por eletricidade, com sistema de segurança e redundância total. Se qualquer parte do veículo falhar, a aeronave encontra o local seguro mais próximo para pousar. Se a energia for reduzida de alguma forma, um segundo sistema de energia assume a tarefa de concluir o voo com segurança.
A empresa está trabalhando em estreita colaboração com a cidade para desenvolver e construir a infraestrutura necessária para a mobilidade aérea urbana. Um centro de comando e controle fornece supervisão e suporte de emergência. Em casos de clima extremo, o centro de comando proibirá voos.
O tamanho reduzido e a agilidade dos drones os tornam ideais para acessar locais de difícil acesso e, às vezes, perigosos. Para as cidades, as redes de AAVs podem reduzir o congestionamento do tráfego e a poluição do ar. Outros benefícios podem incluir a implementação de resgates de emergência e entrega remota de medicamentos essenciais.
Mas a implantação generalizada ainda está muito distante, por razões que incluem questões de custo e confiança. Pelo menos nos Estados Unidos, os passageiros estão menos dispostos a voar a bordo de uma aeronave exclusivamente automatizada em comparação com uma aeronave que é pilotada, pelo menos em parte, por um piloto profissional, de acordo com um estudo realizado pela NASA.