Uber lança totem de autoatendimento em aeroporto do Canadá
Parece um retrocesso, mas, na verdade, é uma forma de crescimento planejado. Para ganhar novos clientes e aliviar a vida de muitos viajantes, a Uber está em testes com um quiosque de reserva de viagens de caronas compartilhadas no Aeroporto Internacional Pearson de Toronto.
O quiosque de autoatendimento não exige que os passageiros usem seus smartphones ou até mesmo uma conta Uber para pedir uma carona, eles podem simplesmente enviar seu nome e número de telefone ao solicitar o serviço. A solução da empresa foi pensada para ser mais acessível para viajantes com barreiras linguísticas ou tecnológicas.
Amplifique a conveniência no contexto: qual consumidor não deseja que as tarefas em sua vida sejam mais convenientes? Especialmente nos aeroportos, que podem parecer que são regidos pela lei de Murphy. O viajante está exausto, o voo atrasou, a bateria está em 10%, sem saída à vista e não há um chip local disponível. Quem nunca?
Quando se trata de transformação digital, muitas marcas assumem que um aplicativo é o caminho a percorrer. Para afirmar o óbvio: os aplicativos não são a melhor rota para todos os consumidores ou situações. Claro que acreditamos em muitas iniciativas acessíveis, com aplicativos para consumidores diversos, mas a acessibilidade pode ser limitada por uma deficiência – física ou tecnológica.
Mas o quiosque físico da Uber é um ótimo exemplo de como as marcas devem se adaptar as necessidades dos clientes, ganhando novos adeptos ou criando fidelidade e diferencial em um mundo onde a concorrência gera grandes desafios para a sobrevivência.