Gastronomia

Coca-Cola quer adicionar um componente de cannabis em suas bebidas


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Marcas reconhecidas como a Coca-Cola, além das empresas farmacêuticas, procuram explorar possíveis usos terapêuticos do CBD, um componente encontrado na maconha que não deixa você embriagado ou intoxicado. É uma substância que está ganhando mais atenção à medida que o uso de sua planta de origem cresce.

Resultados de estudos pré-clínicos sugerem que o CBD tem efeitos anti-inflamatórios, analgésicos, antináusea e anticonvulsivos, atuando em todo o corpo. Porém, ele ainda é considerado um narcótico na maior parte do mundo. Apesar de toda a ilegalidade, já existem vendedores terceirizados que oferecem produtos baseados em CBD na Amazon, por exemplo.

No Canadá, por exemplo, o CBD está atualmente disponível se você tiver uma prescrição para o uso medicinal da maconha. Em junho, a Food and Drug Administration dos EUA aprovou a GW Pharmaceuticals para vender um tratamento baseado em CBD para duas formas raras de epilepsia infantil.

A Coca-Cola também está em estudo do CBD, explorando a possibilidade de usá-lo como uma infusão em “bebidas de bem-estar”, para aliviar a inflamação e a dor. A empresa estaria em conversações com a canadense Aurora Cannabis para desenvolver as bebidas.

A Constellation Brands, fabricante da cerveja Corona, anunciou no mês passado que está investindo mais de US $ 4 bilhões na empresa de cannabis Canopy Growth. A Lagunitas, uma cerveja artesanal da Heineken, já tem uma bebida infundida com THC, outro ingrediente ativo da maconha, e pode ser comprada em farmácias de maconha na Califórnia.

Tanto a Coca-Cola quanto a rival Pepsico vêm tentando expandir seus negócios para além dos refrigerantes tradicionais, já que o consumo das bebidas gaseificadas diminui a cada ano devido a preocupações com a saúde.