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Coréia do Norte: abre as suas portas para a hospitalidade


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Que a nação não é muito aberta e transparente é fato e volta e meia está nas manchetes de  jornais.

Algumas pessoas, porém, tiveram a chance de adentrar suas “muralhas” e conhecer um pouco deste lugar secreto. A vila de pescadores Jung Pyong Ri, que possui 23 famílias como moradores e nem no mapa se encontra, abriu suas portas para receber algumas visitas, desde que não façam muitas perguntas ou andem muito longe.

O local faz parte de um projeto, no qual casas de família são oferecidas para que turistas experimentem a vida rural na Coreia do Norte. A vila recebeu ajuda do governo e é considerada modelo, uma versão muito melhorada da realidade e longe da pobreza que rodeia a país. As casas aqui possuem condições de higiene adequadas, decoração peculiar (bichos de pelúcia são os objetos preferidos), ar condicionado e televisores, mas a cama é um futton no chão e a energia elétrica só funciona até às 21 horas.

Respeitando as devidas proporções, seria a versão Airbnb da Coréia do Norte? O chefe da vila diz que mesmo os inimigos americanos poderiam ser recebidos em nome da lendária hospitalidade do país. Mas sabemos que por lá algumas pessoas não são bem vindas e que a hospitalidade não é tão forte assim, certo?

O fotógrafo francês Eric Lafforgue esteve neste grupo de turistas e foi banido por seu nível de “xeretagem”. As fotos que conseguiu divulgar vieram escondidas em seus cartões de memória, pois suas câmeras foram confiscadas. Nada amigável, hein?!