Airbnb e o surgimento do não hotel
Pesquisa O Futuro da Hotelaria: Airbnb
Semana passada nós falamos sobre os Centennieals e a Hotelaria, que faz parte da pesquisa realizada pela Mapie e pelo Disque9 sobre O Futuro da Hotelaria, que você pode baixar aqui. O post de hoje é sobre outro capítulo da pesquisa: Airbnb e a economia compartilhada.
Criada para atender as necessidades e anseios de uma geração que estava incomodada com modelos de negócios tradicionais, a economia criativa e compartilhada conquista cada vez mais adeptos ao permitir a troca de contatos, experiências e reunir pessoas por afinidades, além de praticar custos mais baixos e serem mais simples.
O Airbnb é o maior exemplo de sucesso dessa economia compartilhada. Em nove anos de existência, o site de alugueis de temporada tornou-se a maior rede de hospedagem do mundo e a terceira startup mais valiosa do planeta.
Dos entrevistados na pesquisa, 31,45% afirmaram utilizar o serviço como opção de hospedagem em viagens a lazer.
Já 12,66% disseram utilizar para viagens a trabalho.
O último dado indica uma nova tendência e merece atenção de hoteleiros urbanos e de negócios. No final de 2015, o Airbnb lançou uma plataforma corporativa e está priorizando este segmento na sua estratégia atual.
De acordo com a nossa pesquisa, fatos que levam esses viajantes a preferirem um serviço de aluguel de residências para temporada em detrimento a um hotel incluem melhor relação custo X benefício, melhor preço, facilidades domésticas, indisponibilidade em hotéis tradicionais, liberdade e facilidade para acomodar a família.
Mas quem ainda prefere se hospedar em hotéis, cita as razões. Preferência por meios de hospedagens tradicionais, segurança, desconhecimento sobre modelo dos alugueis de apartamentos para temporada, preferência por meios de hospedagem mais conhecidos e falta de oportunidade foram os mais mencionados.
Esses dados comprovam que o serviço de aluguel de apartamentos para temporada é um competidor importante no segmento de lazer e todas as estatísticas mostram que também será para o segmento corporativo. Na medida que esses startups aprimoram seus produtos e passam a oferecer mais qualidade e serviços, aumenta a competitividade. Além disso, o modelo vai ficando mais conhecido, deixando de ser adotado apenas pelos inovadores.
Se interessou? Para saber mais, não deixe de ler a nossa pesquisa sobre O Futuro da Hotelaria.
A edição completa traz os dados analisados do que há de mais relevante no cenário hoteleiro atual e futuro, além de tratar das diversas gerações de hóspedes (millennials e centennials), do impacto da economia compartilhada nos negócios e das últimas tendências de comportamento e consumo.