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Tecnologia digital invade o mundo dos museus


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O Museu Guggenheim lança a sua primeira exposição online.

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Museus têm que preservar a história, mas nos últimos tempos tiveram que pensar em novas maneiras de abordar as tecnologias emergentes. Incorporam elementos digitais em suas exposições físicas, criando uma onda de exposições interativas, aplicativos especialmente concebidos e campanhas para se conectar com os visitantes através da mídia social.

Mas a curadoria do novaiorquino Guggnheim resolveu abordar de forma diferente a tecnologia digital. Lançaram o “Azone Future Market”, a primeira exposição digital que permite aos visitantes a investir em tecnologias do futuro e entender como parte de suas vidas é controlada por elas.

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Ao entrar no site da Azone, receberá 10mil A, a moeda local. E há cerca de 36 “futuros” que o visitante pode investir, como no governo algorítmo ou na discriminalização das drogas. Mas ao invés de trocar dinheiro como em um mercado financeiro, os usuários Azone trocam informações em forma de artigos ou dicas quentes. Oa participantes são recompensados pela transparência e quem fornecer as dicas mais valiosas pode investir mais.

Esta não é apenas uma exposição sobre a tecnologia, a exposição é a tecnologia. O site da “exposição” é alimentado por uma plataforma colaborativa e levou muito menos tempo do que uma exposição física para ser criado.

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Azone não tem data para acabar. Quando foi lançada, o espaço de sua “galeria” estava vazio, aguardando para ser preenchido. Os usuários e contribuintes é que determinam seu curso e o conteúdo que se está apresentando virtualmente. Os “artistas” aqui têm que responder a algo que é dinâmico e possui necessidades reais.

Ahhh, as coisas não acontecem só no mundo virtual. Há uma exposição física imersiva que acompanha esta revolução, o “Azone Terminal” mostra a atividade online em tempo real, em um espaço que imita a plataforma Bloomberg, deixando as pessoas ainda mais curiosas. 😉

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