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Ponto de Vista – Como sobreviver a um mundo cheio de opinião


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Basta percorrer a sua timeline no Facebook ou ler os comentários das notícias de qualquer veículo para saber que, atualmente, TODO mundo tem opinião sobre TUDO.
É provável que a atitude cheia de opinião dos indivíduos sempre tenha sido assim, mas com a alta conectividade dos dias de hoje e as inúmeras plataformas existentes para receber tais opiniões, a coisa tomou uma outra proporção.

Empresas, negócios, produtos, serviços e pessoas podem ser alçados à glória ou expulsos do paraíso em segundos. Esta dinâmica pode ser injusta e incoerente, mas é realidade. Diante deste contexto, como sobreviver?

Talvez seja ambicioso querer encontrar uma única resposta ou solução, mas observando o mundo ao redor, vemos que os que se saem melhor são aqueles que têm clareza de conceito, de propósito.

Conceito, por si só, tem definição bem ampla, mas para simplificar, entendemos que um conceito deve explicar o significado e as qualidades de um negócio. Ele deve expressar o propósito, a promessa da entrega e a quem ela se destina. Ou seja, por que fazemos, como fazemos, o que fazemos e para quem fazemos. Este conceito, por sua vez, não pode permanecer em um campo abstrato e deve ser traduzido em cada iniciativa e decisão tomada. Na arquitetura, no design, nos processos, na comunicação, na linguagem, nos serviços. Isso vai da cor do uniforme até os indicadores que são analisados pela gestão. Se ele ficar só no papel ou em uma campanha, vira apenas um blefe de marketing e dá margem para todo tipo de … opinião.

Com a clareza de propósito e conceito, os negócios passam a ter um posicionamento definido e efetivamente atendem às necessidades e aos desejos do público-alvo. Neste caso, a discussão deixa de ser se gostamos mais de amarelo ou de cinza e passa a ser qual das duas cores representa melhor o conceito.

Seu negócio nunca irá agradar todo mundo, mas com um conceito definido, certamente fica mais fácil lidar com todos os palpiteiros de plantão e permite separar aqueles que importam daqueles que apenas causam alvoroço.

 

*Esse post foi publicado originalmente no blog Mapeando – PanHotéis