Arrive Hotels: esnobando a hotelaria tradicional
Mais um hotel do futuro, agora com estilo casual e confortável, com uma “pequena” ajuda da tecnologia moderna.
Check in é feito na recepção? Antigamente sim, no futuro é feito no balcão do bar e quem entrega as chaves é o barman. E é assim que o Arrive Hotels pretende acolher seus hóspedes, quando abrir suas portas em Palm Springs no final deste ano.
O conceito do novo hotel foi construído em torno dos serviços tradicionais de hotel, como a existência de front desk e telefones nos quartos, de forma aprofundada e repensada. O tradicional será substituído pela tecnologia usada no dia a dia, como mensagens de texto. Assim, os hóspedes terão uma hospedagem confortável, fácil e despojada – livre das formalidades chatinhas dos hotéis do “passado”.
Mas já vimos por aí (ou melhor, por aqui), que outros hotéis já investiram bastante nos millennials e apostaram na tecnologia (portas são abertas com smartphones, por exemplo) e em atitudes mais casuais. A diferença é que o Arrive Hotels tem o respaldo das redes sociais por trás dele. Pelo simples fato de ter Callahan, um ex-funcionário do Facebook, como idealizador do projeto.
É, conectividade social aqui não poderá ser “economizada”! 😉 A ideia é continuar conectando pessoas, só que agora de forma física e não só virtualmente. Transformar o hotel em uma grande rede social? É isso? 👍
O hotel estará localizado em uma rua popular de Palm Springs, cercado por restaurantes e lojas. Terá apenas 32 quartos, mas muito espaço para socialização. Como um restaurante ao ar livre, com área coberta para as refeições e capacidade para 80 pessoas, além de uma piscina e jacuzzi no tamanho ideal para serem usadas por uma galera.
Nos quartos, os hóspedes terão Apple TV, camas king size, Wi-Fi gratuito e produtos no frigobar com preços acessíveis. Mas telefones fixos não vão encontrar não. A comunicação com o hotel poderá ser feita através de e-mails e mensagens de texto, pelos canais que já estão acostumados a usar.
Todos os colaboradores do Arrive passarão por cross-trainning, para que possam desempenhar qualquer função. Uma pessoa ficará na porta para auxiliar com as malas e outra estacionando os carros, mas na maioria das vezes todo mundo poderá ajudar todo mundo. Tem que ser “pau pra toda obra” para conseguir trabalhar no hotel!
O ambiente despojado deverá se tornar um marco social, um ícone no bairro, capaz de atrair os locais regularmente para socializar com os hóspedes, para curtirem o restaurante e o bar do hotel.
Aguardamos para ver como tudo isso funcionará na prática, logo, logo!